I SEMINÁRIO ESTADUAL DE ENVELHECIMENTO ATIVO
Foi realizado nos dias 28 e 29 de julho em Chapecó, o I Seminário Estadual de Envelhecimento Ativo, tendo a participação de Marlei Bieger, coordenadora dos idosos, Elisabeth Scherer, Secretária de Administração e Kelly Morandi Assistente Social. Trazendo para a realidade o cenário atual do envelhecimento no Brasil, juntamente com as perspectivas para as próximas décadas. O objetivo desse Seminário foi sensibilizar para que cada vez mais se fortaleça a rede para atender toda a demanda de pessoas idosas que está por vir.
Sabe-se que no Brasil faltam muitas políticas públicas de atendimento a pessoa idosa, levando em consideração, o panorama nacional relacionado com as situações reais de cada município. Estudos apontam que até 2025 o Brasil estará no 6º lugar do ranking mundial de população idosa. Diante da situação em tela, muitos questionamentos afloram e fazem pensar: “é direito do idoso permanecer na família”, mas, como muitas famílias estão se dissolvendo, e pessoas nem chegam a constituir família, o que será destes cidadãos quando envelhecerem? Como os municípios vão estar preparados para atendê-los? Qual é o papel do Estado nessas políticas de atendimento à pessoa idosa?
Juntamente com o envelhecimento populacional, os casos de violência sofridos pelas pessoas idosas também sofrem ascensão. Geralmente são praticados por um familiar, ou o seu cuidador e geram um quadro agravante nos atendimentos. A violência pode ser: Violência física, Psicológica, Econômica/financeira, Abandono, Sexual, Negligência e Autonegligência.
Diante das falas e debates presentes no seminário, percebe-se que o envelhecimento populacional é algo presente e necessita de um olhar especial. Avalia-se como positiva convivência entre gerações, sendo que as pessoas que tem como pilar principal a família e demonstram um envelhecimento mais saudável. Para podermos usufruir de uma vida plena e uma velhice digna, precisamos cada vez mais rever conceitos e valores e nos prepararmos para essa nova fase da vida. Quanto aos municípios, Estado e União devem voltar o olhar para o fortalecimento e criação de políticas que atendam a essa demanda de maneira efetiva e em sua totalidade.